sábado, 28 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Os professores de Garuva, pertencentes à rede estadual, fizeram na tarde da última sexta-feira dia 21 de maio, uma passeata ao ritmo do apitasso, pelas ruas centrais do município. A categoria está em greve no intuito de fazer o governo estadual cumprir a lei 9.034/96 que em seu artigo terceiro prevê a valorização do profissional de educação. A passeata contou com o apoio de estudantes, pais de alunos e principalmente da comunidade, que considera legitima as reinvidicações da categoria.
Contudo o governo catarinense parece irredutível, aliás, o governo está deixando bem claro que suas prioridades são outras. O governador do estado está se encontrando com investidores europeus. Queira o bom Deus que estas pessoas não tenham TV a cabo, caso contrário, devem estar vendo como o promissor Estado de Santa Catarina trata seus educadores.
O Secretário Tebaldi com certeza está com um abacaxi nas mãos. Assumir uma Secretária que durante anos foi mal tratada pelo antigo governo, não deve ser muito fácil, e o pior é saber que as propostas apresentadas pela classe são mais do que justas, porém não recebe sinal verde do governo atual para aceita-las. Fato perfeitamente compreensível, depois da matéria exibida pelo RBS notícias do dia 20 de maio. O programa apresentou um demonstrativo financeiro com os salários de alguns ex-procuradores da Assembléia, que teoricamente estariam aposentados por invalidez.
No entanto todos os que foram apresentados na matéria estão exercendo sua função. Tenho plena convicção que se os nossos professores fossem aposentados com um quinto do salário demonstrado na matéria, um “pouco” mais de 35 mil reais, não teriam necessidade de estar vendendo cachorro quente, gás de cozinha, natura, pastel, seguros de vida, enfim uma série de paliativos para completar a triste renda de professor, mesmo depois de uma vida dedicada à Educação. É difícil de acreditar que em um país que tem como slogan “Todos pela Educação”, desvalorize tanto esta classe de profissionais. Como pai, concordo plenamente, com a greve dos professores, acredito que meus filhos sofrerão mais prejuízos estando em uma sala de aula com professores totalmente desmotivados em virtude dos baixos salários e desdém de seus empregadores do que ficar um mês sem aula, quizás todos os pais pensassem assim!
Como professor, vejo uma luz no fim do túnel, que bom que os colegas professores estão aprendendo a lutar juntos pelo direito de todos, apesar de velho, o jargão, “a união faz a força” não perdura gratuitamente e a valorização profissional se inicia dentro da própria classe, portanto como professor, estou orgulhoso! Contudo, eu que sempre tive orgulho do nosso Estado, neste momento como catarinense sinto-me envergonhado. Pois o mesmo Estado que defende que todos somos iguais, trata com menosprezo toda uma classe. Se a transformação começa pela educação, Santa Catarina não quer mudar.
Atenciosamente: Edevânio Francisconi Arceno
Fotos: Fernanda Raimundi Arceno
domingo, 15 de maio de 2011
TEMPO
ONG CULTURAL GARUVA
MINHAS PUBLICAÇÕES
PROFESSOR
- HISTORIANDO em GARUVA
- Professor de História concursado e lotado na Escola Municipal Vicente Vieira, em Garuva-SC. Policial Militar desde agosto de 1989, atualmente está destacado na PM de Garuva. Historiador formado pela UNIASSELVI e Pós-graduado em História Cultural pela FACEL de Curitiba-PR. Casado com Viviani, Pai do Giovanni e da Fernanda. Um Garuvense Feliz e Realizado!